Portugal perdeu no ano passado 71 milhões de euros de fundos estruturais comunitários por falta de absorção no prazo previsto, o que representa o valor mais elevado dos 27 países da União Europeia (UE).
Deste montante, 64 milhões referem-se a ajudas agrícolas, cinco milhões a ajudas regionais e dois milhões a financiamentos na área das pescas que foram "comprometidos" em 2005 e que deveriam ter sido gastos até ao fim de 2008 ao abrigo da chamada regra da “guilhotina”, que faz com que as verbas programadas para um determinado ano sejam dadas como perdidas se não forem gastas efectivamente gastas nos dois anos seguintes.
Os documentos oficiais disponibilizados pelas autoridades nacionais, e agora actualizados pela Comissão Europeia, atestam que a agricultura tem sido recorrentemente o domínio com maiores dificuldades em absorver os recursos da UE.
Desde 2000 e até ao início de 2008 (no âmbito do “antigo” 3º Quadro Comunitário de Apoio), foram perdidos 73,8 milhões de euros, e o último balanço público do QCA refere que, no início de 2008, ainda havia 438,6 milhões de euros de despesas por “certificar”.
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