Contas Ordenado: cuidado com a tentação
Ter dois ordenados disponíveis em vez de um pode ser uma tentação. Mas é necessária cautela. Faça a conta aos juros que terá de pagar e descubra se compensa.
De acordo com o «Jornal de Negócios», as contas ordenado têm vindo a ganhar popularidade nos últimos anos, de tal modo que cerca de 25% dos portugueses, ou quase dois milhões, têm uma.
O cliente domicilia o vencimento num banco e este disponibiliza um salário de avanço. Mas começar já a gastar o salário do mês que vem, pode sair caro. É que o cliente paga juros e os bancos cobram TAEG (taxa anual de encargos efectivos global) elevadas.
De acordo com o diário, nos dez maiores bancos do mercado nacional, as taxas cobradas andam entre os 9,5 e os 24,16%, enquanto a Euribor a seis meses está agora nos 4,882%. De acordo com as contas do «Jornal de Negócios», aplicando a taxa de juro mais alta, e se tiver um salário de mil euros, o uso do salário de avanço todos os meses acaba por custar ao cliente mais de 241 euros por ano. Com a taxa mais baixa, a despesa não fica aquém de 95 euros.
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